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FAZER PEDAGÓGICO DA EMEF CLEMENTE EM TEMPOS DE COVID-19
FAZER PEDAGÓGICO DA EMEF CLEMENTE EM TEMPOS DE COVID-19
Estamos na décima sétima semana de trabalho remoto em razão da pandemia do coronavírus. Nesse contexto, a equipe diretiva, secretário e funcionárias estão se fazendo presentes na escola de segundas às sextas-feiras (exceto feriados) das 7 horas e 30 minutos até às 13 horas e 30 minutos prestando atendimento remoto, cuidando da parte administrativa, pedagógica, manutenção e limpeza da escola. Os professores estão fazendo seus planejamentos e enviando aulas para as famílias que estão incumbidas de ajudar os filhos a realizarem as atividades. Em virtude da pandemia da covid-19 estar por aí, fomos obrigados a repensar a forma como vínhamos enviando as atividades. As aulas não podem parar, mas por medida de segurança os professores estão fazendo o planejamento para o mês e não mais para uma semana. Planejamento mensal garante uma certa tranquilidade para as famílias que poderão se organizar melhor nessas tarefas. A entrega de material impresso acontece sempre no início de cada mês. Entregue o material, os professores ficam interagindo com as famílias via WhatsApp diariamente, preferencialmente no horário de aula, enviando explicações, esclarecendo dúvidas, dando feedback, cobrando devolutivas, salvando fotos e vídeos, planejando e registrando tudo que é realizado. Além do livro didático, os professores foram orientados a elaborarem cartilhas impressas com atividades pontuais e pertinentes ao nível dos estudantes. Outro recurso importante é o caderno no qual os alunos farão suas atividades e o professor poderá solicitar para corrigir, colocar incentivos e vistos. Estas tarefas contribuem para um maior comprometimento da família quanto a aprendizagem dos filhos, bem como, o uso e o conhecimento das tecnologias no processo ensino e aprendizagem, ampliando a criatividade, o protagonismo e a autonomia das famílias e das crianças. Afinal, como afirma o artigo 205 da Constituição Federal de 1988: " A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho"; ou seja, chegou a hora de colocar em prática o que diz o referido artigo. Chegou a hora de escola e família trabalharem em regime de colaboração pela educação das crianças que ora tiveram que se afastar em razão da pandemia do COVID-19. Apesar dos alunos estarem em casa e os professores virem às escolas semanalmente, o conhecimento continua sendo construindo, novas habilidades e competências vêm sendo consolidadas tanto nos discentes como nos docentes. No dia a dia da escola estávamos muito habituados às formas tradicionais de desenvolver as aulas: sala de aula, alunos enfileirados, livro didático, quadro, giz, data show, explicações, atividades e pesquisas. De repente, fomos surpreendidos com a necessidade de abandonar a sala de aula tradicional, o quadro e o giz e achar novas formas de ensinar através do uso da tecnologia. Aprendemos na marra que é possível ensinar sem estar devidamente entre as quatro paredes da sala de aula tradicional. Professores se superando, se reinventando, gravando vídeos, áudios, ensinando os alunos a usarem a tecnologia de forma sadia. Essa experiência, além de ensinar os conteúdos previstos nas diferentes disciplinas escolares tem sido oportunidade valiosa para o uso das tecnologias de comunicação e informação em benefício da formação humana e intelectual de todos os envolvidos. A escola do século XXI não pode continuar tendo mais a mesma configuração da escola do século XVIII. Essa experiência, mesmo sendo desafiadora, vem insistir também no desenvolvimento de habilidades como autonomia, organização e disciplina. Autonomia, porque estando em casa o aluno precisa ter a iniciativa de desenvolver as situações de aprendizagem propostas pelo professor. Organização, para não se perder no que é proposto. Disciplina, sabendo que não deverá deixar as atividades acumularem porque se deixar isso acontecer estará sobrecarregado. Pelos retornos que estamos recebendo é possível observar que aqueles que já eram organizados, disciplinados e tinham uma certa autonomia têm realizado tudo de forma muito satisfatória, mantendo seus cadernos, suas atividades e leituras em dia. Aqueles que não tinham organização, autonomia e disciplina, percebe-se que têm sofrido um pouco mais. Todos sentem falta do contato social, das aulas presenciais, triplicou o trabalho dos professores e da equipe diretiva em virtude dos registros serem mais necessários, aumentou a responsabilidade da família que precisa assumir uma postura mais presente na educação e no ensino dos filhos. Essa é uma forma que a EMEF Clemente Soltis julgou mais adequada para a realidade da comunidade escolar minimizando assim os prejuízos no processo de ensino e aprendizagem em decorrência da quarentena..
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