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O Trânsito Pede Calma. A Vida Também[/caption] Aumentou o número de acidentes com morte no trânsito brasileiro. As principais vítimas são os jovens e os motociclistas. Eles estão trombando como nunca: carros, motos, caminhões, ônibus. Só de janeiro a setembro de 2017, o número de acidentes com morte no país subiu 29% em relação ao mesmo período do ano passado. Pior é constatar que quase a metade dos motoristas e motociclistas acidentados têm entre 18 e 34 anos de idade, 10% morrem e 75% ficam com invalidez permanente.
O que chama a atenção nesses últimos números divulgados é que, em cada quatro acidentes, em pelo menos três há envolvimento de motocicletas. A violência no trânsito é a maior causa de morte de jovens no mundo. No Brasil, ela é responsável pela morte de mais de 40.000 pessoas todos os anos. O Brasil está no 4º lugar do ranking de países com maior quantidade de mortes ocasionadas por acidentes de trânsito, segundo pesquisa do Instituto Avante Brasil. Um levantamento feito pelo Observatório Nacional de Segurança Viária indica que jovens do sexo masculino e de idade entre 18 e 25 anos compuseram mais de 28% das vítimas fatais nos acidentes. Os jovens estão entre os mais atingidos em razão do estilo de vida ao qual estão geralmente associados. Dirigir alcoolizado e o excesso de velocidade são as principais causas de acidentes entre jovens. No entanto, dirigir e utilizar o celular para mandar mensagens instantâneas começa a aparecer como um grande desencadeador de acidentes. Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, o ato de dirigir e mandar ou ler mensagens de celular aumenta em 23 vezes o risco de se envolver em acidentes.
A implementação da “Lei Seca” (nº 11.705/2008), em 2008, foi uma tentativa de diminuir os acidentes de trânsito motivados pela direção sob efeito de álcool. Um levantamento do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostra que, em uma comparação entre os números de mortes por acidente de trânsito antes e depois da implementação da “Lei Seca”, a ocorrência de óbitos diminuiu em 16%. A lei determina que dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência configura uma infração gravíssima, gerando ao motorista uma multa no valor de R$ 2934,70, podendo ser aplicada em dobro em caso de reincidência no período compreendido em 12 meses. A partir da marcação de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar alveolar o condutor sofrerá detenção que pode variar de 6 meses a 3 anos. Outra medida disciplinar aplicada ao condutor autuado é a suspensão do direito de dirigir. Desse modo, durante 12 meses o motorista ficará proibido de conduzir, tendo, ainda, que se submeter a um curso de reciclagem, com duração de 30 horas. Ao final, o condutor penalizado deverá realizar uma prova de reciclagem, contendo 30 questões, na qual é necessário o número mínimo de 21 acertos para ser considerado aprovado. Os custos da violência no trânsito, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ultrapassou os 30 bilhões de reais em três anos. Entender os riscos e os custos que nossas ações no trânsito geram parece ser o caminho para tentar frear a tragédia que vemos em nosso dia a dia nas ruas de nossas cidades. Mais importante que o custo econômico é o custo de vidas humanas que são perdidas por descuidos que podem ser evitados.
“Quando a consciência aumenta, a violência no trânsito diminui!”
Matéria desenvolvida pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) E Secretaria da Saúde de Guarani das Missões
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